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Entrega por Drones: quando?

Para quem é frequentador dos eventos de e-commerce, sabe o que vou falar, ouvimos há cinco anos sobre a tendência por drones. E em todas as palestras que víamos sobre o assunto, apareciam os famigerados acidentes por drones, desde os mais levinhos, com um pancadinha em alguém, como uns bem cabulosos que ficamos pensando se queremos receber algo de forma guiada eletronicamente.

Porém, uma empresa aqui no Brasil vai tornar isso viável a partir do segundo semestre de 2021. Qual o plano? que parte do trajeto seja feito pelos drones e, outra parte seja realizada por humanos, afinal o que um ser humano a pé faz em 12 minutos, um drone faz em 2 minutos, ou seja, cada vez mais ágil, assim como o consumidor espera.

Porém, segundo o entusiasta do projeto, não é só entender de logística ou vendas de internet, precisa ter uma visão aeronáutica. Manoel Coelho, diretor executivo e sócio-fundador da startup, explica que a intenção não é vender o drone como produto, mas oferecer o serviço de logística: “Para fazer o delivery com drones acontecer, é necessário ter mindset aeronáutico. Trazer essa ideia de que a segurança está em primeiro lugar e ter procedimentos bem claros para desenvolver a tecnologia. Hoje, a maior dificuldade é conseguir as aprovações e certificações. E a regulamentação evolui junto com a tecnologia. Quando comprovar a segurança, será como aviões e helicópteros”. A notícia completa está no link.

Os entregadores serão substituídos?

Como sempre, as novas tendências vêm repletas de “medos” quanto a mais um tipo de emprego perdido para a tecnologia, mas o que vemos, como tendência, não só no Brasil, mas no mundo é que as entregas por drones sejam feitas de forma híbrida: uma parte por drone, onde se mantém maior segurança dos humanos e, outra parte por um humano, pois se tem maior facilidade de integração ou diminui riscos de acidentes ou até mesmo SACs. Talvez, em um primeiro momento, as entregas sejam muito complexas para serem feitas aos consumidores finais.

Porém, ao contrário, surge aí a necessidade de profissionais cada vez mais qualificados, pois se antes, a logística precisava de um operador simples, agora, este profissional precisa estar bem mais qualificado e disposto a se atualizar, pois não é só voando que os drones farão entregas, há possibilidades de entregas por terra e ar.

Quais são as preocupações?

Já vi na internet, chamadas assim “você quer um enxame de drones pela cidade?”. Se por um lado, parece cômico, por outro, ainda bem que o espaço aéreo é controlado.

Há também as preocupações com roubos e furtos, pois se com um humano, temos um problema importante de segurança no Brasil. Imagina algo com uma mercadoria, que talvez seja “cara” a princípio sendo carregada por um robozinho pela cidade? Talvez esta dúvida não seja tão absurda assim.

E as imprevisibilidades. Quem trabalha com e-commerce e entregas sabe do que estou falando. Volta e meia, temos um caso meio absurdo para chamar de “meu” e ver que nem sempre o que está planejado é o que acontece na prática.

Case no mundo

Prime Air da Amazon

Apesar de ainda não ter atingido uma operação plena, a Amazon já apresentou um modelo de drone que será usado nas entregas. Em conferência realizada em 2019, a empresa revelou um dispositivo capaz de fazer trajetos de 24 quilômetros com encomendas de até 2,2 kg. Ele conta com seis rotores, câmeras comuns e infravermelho, além de sensores por todos os lados.A empresa recebeu autorização da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) e, demitiu parte da equipe com o intuito de adequação às necessidades dos clientes.

E você, o que acha sobre as entregas por drone?

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